Saia do VERMELHO!

Saia do VERMELHO!!! Dicas para deixar no passado a situação de endividamento

 

Não existem fórmulas mágicas que funcionem para todos. Se você estiver enfrentando essa situação no momento, console-se, você não é o único.

E por que não aproveitar o fim do ano e o tão esperado 13.º Salário para sair das dívidas e dar início a essa nova realidade?

1: TENHA UM ORÇAMENTO DOMÉSTICO
É fundamental ter um orçamento doméstico, por mais simples que ele seja. Relacione todas as despesas e gastos por menores e mais insignificantes que pareçam e todas as suas receitas.

É a única maneira de saber tudo o que tem para pagar e onde e como está gastando seu dinheiro.

2: SAIBA O TAMANHO DAS SUAS DÍVIDAS
Liste tudo o que estiver com pagamento atrasado: cartões de crédito, contas da casa, contas médicas, prestações, carnês, cheque especial, saldo negativo no banco, etc.

No caso das dívidas sobre as quais incidem multas e juros, como cartões de crédito, prestações, contate a instituição e peça um levantamento – por escrito – com o detalhamento da dívida.

Isso é necessário porque é comum que instituições financeiras incluam taxas de cobrança ou advocatícias que não fazem parte da dívida original. Além disso, esses documentos podem ser úteis, em caso de uma disputa judicial.

3: CORTE SEUS GASTOS
Classifique as despesas que você incluiu em seu orçamento doméstico em 3 categorias: – Imprescindíveis (alimentação, aluguel, água, luz, mensalidade escolar, etc.);

– Desejáveis (academia, TV a cabo, assinatura de jornal, etc.)

– Supérfluas (cinema, restaurantes, viagens, etc.).

Não é necessário dizer que cabe a cada um definir o que é imprescindível, desejável ou supérfluo, mas se incluir tudo o que gasta como imprescindível e não abrir mão de nada, o caminho para a recuperação vai ser muito mais difícil.

4: TENTE PARAR O “SANGRAMENTO”
Situações críticas de endividamento podem exigir ação mais drástica e imediata. Se tiver investimentos, resgate-os para quitar suas dívidas em parte ou na totalidade.

É improvável que o retorno financeiro de suas aplicações supere as taxas de juros de cartões de crédito ou cheque especial. ou, considere vender outros ativos, como veículos ou imóveis de lazer.

5: RENEGOCIE O VALOR DA DÍVIDA
Contate seus credores e negocie o valor das dividas. É possível que os credores  aumentem o número de parcelas, ofereçam descontos nos juros ou até mesmo no valor do principal.

Mas lembre-se: não adianta uma excelente negociação se você não puder cumprir a sua parte do acordo.

6: TROQUE SUA DÍVIDA POR OUTRA MELHOR
Se você tentou renegociar sua dívida, mas não obteve uma boa proposta, continuar pagando o valor mínimo da fatura, por exemplo, é a pior coisa a fazer com esse tipo de dívida.

Pesquise as taxas de juros cobradas por outras instituições ou obtenha um empréstimo pessoal com o banco que praticar as menores taxas. Ao comparar as taxas, leve em consideração às tarifas envolvidas, como a de abertura de crédito, por exemplo.

7: CHEQUE ESPECIAL E CARTÃO DE CRÉDITO – OS GRANDES INIMIGOS
O cartão de crédito pode ser uma ferramenta útil. Algumas situações exigem cartão de crédito e pagar tudo com cartão de crédito ajuda centralizar o pagamento de seus gastos em datas específicas, o que facilita o planejamento financeiro, mas lembre-se: “O limite de gastos mensais deve ser eu salário e não o limite da administradora do cartão de crédito ou cheque especial”.

8: CRIE UM FUNDO DE EMERGÊNCIA

Assim que for possível, comece a poupar uma quantia todos os meses para formar um fundo de emergência. Considere e use ganhos extras, como o 13º. Salário, abono de férias ou a devolução do Imposto de Renda.

9: COMEMORE!
Comemore a cada dívida quitada e torne esse processo, se não divertido, ao menos gratificante.

Retomar o controle de sua vida financeira pode ser um desafio, mas nada se compara à sensação de ver seu extrato bancário passar do vermelho para o azul.

 

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